O hedcut (de headline cut) é uma técnica de ilustração com resultados bem conhecidos por quem lê jornais, especialmente lá fora. O The Wall Street Journal é notório pelas artes tão peculiares que substituem fotografias, já são parte da identidade visual. Originalmente, sem qualquer uso de recursos digitais, as imagens eram reproduzidas com milhares de pontos de tinta em diferentes tamanhos e disposição, gerando a ilusão de degradês e sombras – bem similar à técnica de stippling. No Brasil, alguns jornais também exibiram ilustrações do gênero em seus editoriais.
O TWSJ adotou o hedcut para retratos a partir de 1979, com o trabalho recém-desenvolvido pelo ilustrador Kevin Sprouls; entre os mais recentes, ganhou renome Randy Glass. Pelo processo atual, cada desenho leva entre três e cinco horas para ficar pronto. Geralmente começa com uma fotografia de alta qualidade, que é convertida para tons de cinza e tem o contraste ajustado no Photoshop. Depois de reimpressa assim, ela vai para uma mesa de luz onde o ilustrador distribuirá traços e pontos de tinta, seguindo a base.
Entre muitos artistas que se dedicam à técnica, vamos ver alguns belos modelos criados pela americana Noli Novak exatamente para o The Wall Street Journal, com sua galeria “Celebrity Hedcuts“.












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